domingo, 27 de setembro de 2009

Eu e minha tatuagem

(Pre.S. parte filosofica/psicologica do post é a partir do 4º paragrafo, apos a foto, pra quem não esta interessado na minha ladainha da vida hehe)

Lendo o post sobre o notebook que eu escrevi hoje cedo, eu me dei conta que não havia falado sobre a minha experiencia de ser tatuado, pois eu queria escrever sobre ela depois de tudo pronto e cicatrizado e acabei esquecendo, mas nunca é tarde não concordam?

Depois de ter me deparado (sem estar procurando) com o desenho de um dragão sentado em cima do planeta terra com a perfeita expressão de serenidade no rosto, eu simplesmente havia enlouquecido por ele (isso foi em janeiro ou dezembro creio), era exatamente a tatuagem que eu queria, uma composição perfeita de duas coisas que eu amo (dragões e globos), e além disso, ele era a representação perfeita de um protetor, calmo e sereno defendendo o mundo (o meu mundo), de certa forma, uma representação da minha visão diferente de Deus (se minha mãe ver isso ela me crussifica) que difere do homem de barba branca.

Bom, graças a uma epifania divina, eu salvei a imagem e descidi que seria ele que eu iria carregar pro resto da minha vida nas costas, bem, depois de meio ano juntando dinheiro (não que tenha saido muito caro, mas eu sou um pelado neh) e convencendo minha mãe a não me expulsar de casa se eu fizesse, nas ferias eu acabei tatuando ele nas minhas costas.

(minha tatuagem. me digam, como eu poderia resistir? ficou fantastica)

Minha história a parte, enquanto estava nesse processo da tatuagem, fikei pensando sobre os motivos das tatuagens num todo sabe. Eu acho que tudo tem a ver com a meneira com que as pessoas encaram a si e ao futuro. Como assim? Bem, tudo depende de o que você pretende fazer do teu futuro, pois infelizmente uma tatuagem tem o poder de fechar muitas portas (como certos concursos publicos por exemplo), o que faz muitas pessoas desistirem das tatuagens, claro que a pessoas que não se importam com isso (ou não se importam no momento e se arrependem depois) e acabam fazendo mesmo assim, o que não é algo ruim, afinal eu não gosto dessa vidinha comoda de servidor publico muito mesmo.
Mas na verdade o que me assustou um pouco foi a facilidade de se fazer uma tatuagem, por mais que seja um precesso longo (as vezes nem tanto, dependendo da pessoa) a escolha e a decisão de fazer uma tatuagem, é um procedimento rapido o de faze-la sabe, você chega lá com o dinheiro e faz, simples assim. E mesmo o maior medo das pessoas, que é a dor, além de não ser tão grande assim, é algi que é so naquele momento e no 1º e 2º dia (na verdade o que me incomodou mais foi o maldito plastico). Por esse motivo (a facilidade, pra quem já perdeu o fio da meada) que eu acho perigoso fazer tatuagens, pois se é muito facil, você acaba querendo fazer mais e mais (como eu já conheci pessoas assim) e acabam se esquecendo que um dia vão ficar mais velhas e talvez odeiem as tatuagens no futuro (e eu não estou livre disso também) ou que passem do pequeno limite em ser uma pessoas com tatuagens ou ser attuagens em uma pessoa.

Os motivos porque eu ODEIO o Vista

Pra quem não sabe, a cerca de 5 meses eu comprei um notebook, que era o meu sonho de consumo a algum tempo já. Bom, depois de muita pesquisa em diversas lojas e sites eu acabei escolhendo um modelo no submarino e o comprei pelo cartão de crédito. Depois de muito estresse porque a empresa que faz entregas para o submarino são uns irresponsaveis, eu finalmente tinha o meu notebook nas mãos, deviam ver, meus olhos deviam brilhar quando a tela dele ligou e tudo mais.

Bom, a questão é que ele veio com um linux (insigne linux para ser mais preciso), não que isso seja uma coisa ruim, eu havia pesquisado um monte sobre linux quando descobri que ele viria com um e aprendi varias coisas interessantes, porém acabei tendo problemas com essa distribuição em particular e as outras que tentei usar não funcionaram em meu pc (problemas de compatibilidade com a minha placa de video), então resolvi colocar o XP nele. Mil maravilhas certo, afinal eu amo o windows xp e sempre usei ele, facil, leve.... mas ai foi que eu descobri algo muito ruim, como aqui em Porto o meu tio usa wireless (um dos motivos por ter comprado o notebook inves de um desktop) descobri que o XP corta a velocidade dos meus downloads em 75% as vezes, fikei decepcionado, afinal queria baixar filmes e jogos e ao inves dos 200kbps que minha prima conseguia no PC dela, eu so baixava a 75kbps, soluções: voltar ao insigne ou ir para o tão odiado VISTA.

Eu cheguei a me tapar de nojo ao pensar em colocar o vista no notebook, mas infelizmente não consegui uma alternativa melhor, e olha que eu gastei bons dias pesquisando.
A internet se tornou uma maravilha, mas eu me tornei escravo das incompatibilidades do vista, fazendo assim a minha pequena lista do porque eu odeio o vista.

1º - incompatibilidade dos programas: diversos programas que eu usava no XP simplesmente não funcionam no vista, e são programas bons mesmo.

2º - incompatibilidades dos Jogos: eu sou viciado oras, e quando eu tento jogar um jogo que eu quero e não consigo, eu fico muito puto, e isso acontece com muita frequencia.

3º - Pesado: é um sistema pesado, mesmo com um pc bom, ele acaba se tornando uns estorvo as vezes

4º - as malditas permissões: ele simplesmente pede permissão pra tudo, vo abri um programa, ele pergunta se é pra abri mesmo. mas afinal, se eu não quisesse abrir eu não tinha clicado nele neh.

5º a internet é boa: Porque isso é ruim? porque se não fosse isso eu já tinha voltado pro XP de novo oras...

quem sabe um dia eu consigo algum linux bom que rode ou o windows 7 seja bom, ou quem sabe até o novo sistema do google que ta previsto pro final do ano, qualquer coisa que me livre dessa maldição....

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Tio Freud

Depois de uma semana estudando um monte a teoria psicanalitica, eu me sinto quase intimo de Freud. É edipo pra cá, pulsão pra lá e tudo mais, por mais que eu esteja numa fase (espero que permanente) Cognitivista, é impensavel querer descreditar ao barbudo o credito por suas descobertas. Por mais confusa que a teoria psicanalitica possa parecer para algumas pessoas, ela tem muito fundamento nos processos psiquicos e funcionou muito bem no ultimo século.
Eu tenho colegas que tem um certo preconceito pela teoria, e eu acho que a coisa não é bem por ai, claro que se olharmos o mercado aqui do sul do país, podemos ver que a uma preferencia academica pela psicanalise, mas tipo, acho que nos temos que defender o que é nosso e não destruir o dos outros. E por mais que talvez a teoria psicanalitica possa (veja bem, eu disse possa) estar obsoleta, é enorme a contribuição dela para a psicologia atual, e o proprio Freud era um cara modesto e sempre disse que estava aberto a novas ideias e que se alguem conseguisse resultados melhores do que a psicanalise no futuro ele iria aceita-los (modestia que falta em muitos psicanalistas e seguidores de outras linhas também).

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Porque da guerra

Em um trabalho da faculdade do 2º semestre, eu e meus colegas resolvemos fazer uma livre adaptação da carte que Freud escreveu a Einstein sobre o Porquê da Guerra. Bom esse é o resultado e hoje eu resolvi coloca-lo no youtube e compartilhar com vocês, espero que achem interessante e engraçado.



sábado, 12 de setembro de 2009

Pesquisas, Resultados, Etica e Responsabilidades

Essa semana que passou, eu participei de um evento organizado pelos grupos PET da PUCRS e UFRGS intitulado 6º entcontro com a Psicologia - praticando a teoria, teorizando a pratica. A meu ver, foi um grande evento, com otimas oficinas e mini cursos (pelo menos os que eu participei) e com dois debates muito interessantes. Porém na ultima mesa redonda do evento houve um assunto que me deixou bastante perplexo.
Vamos do inicio, nesta mesa redonda houve a presença de tres professores: Renato Flores, Pedrinho Guareschi e Cleci Maraschin. Bom, até ai tudo bem, eles fizeram suas apresentações por power point (levantando assuntos polemicos, por exemplo a questão de não termos livre arbitrio por causa de nossos genes e tudo mais (Renato)). O problema foi a discução após as apresentações.

Bom, para quem não sabe, a algum tempo atras, Renato Zamora Flores em conjunto com outros pesquisadores da UFRGS e da PUCRS tentaram fazer uma pesquisa para comprovar que há alterações estruturais nos cerebros de menores infratores. Para tanto iria usar jovens internados na FASE (antiga FEBEM) e um grupo controle de jovens que não possuiam incidentes criminais.

Bom, o projeto não passou pelo conselho de etica (ou por algum outro orgão) e não saiu do papel, porém hoje ele veio a tona, o que criou um desconforto muito grande nos presentes ao evento, mas também me levantou questões que eu vou expor aqui.

Primeiramente, uma coisa que me deixou bastante chocado foi uma coisa que Renato falou em resposta a uma das perguntas que se referia ao objetivos dos resultados da pesquisa. Bom é um fato que hoje não há um tratamento eficiente para o transtorno de personalidade anti-social, porém o que me chocou foi ele dizer que o que seria feito com os resultados não estava mais no campo dele, e sim no nosso (psicologia), que nos deveriamos, a partir dos resultados desenvolver novas tecnicas, mas isso é um absurdo. Vou explicar porque:

A criação de uma maneira de ver se as pessoas são ou não anti-sociais de maneira estrutural no cerebro seria uma revolução diagnostica, sem sombra de duvida, porém esse professor não se da conta das implicações a médio prazo que isso pode acarretar. Por exeplo, ele disse que fica muito "chateado" ao ser comparado a um neonazista por causa da pesquisa, porém se pensarmos bem, a questão não é se ele é ou não, mas digamos que alguem com uns parafusos a menos resolva usar dos resultados da pesquisa para criar um programa de eliminação dos individuos com traços anti socias. Parece loucura? mas não é tanta assim, pense bem, não é incomum pessoas desqualificadas entrarem em governos (vide Hitler) e com uma pesquisa dessas em mãos, ele pode querer fazer em toda criança em idade escolar esse teste e sabe-se lá o que fazer com as que possuirem o traço.

Isso já aconteceu antes, Darwin pensou na evolução, e não há como negar que essas ideias influenciaram os pesquisadores que subsidiaram o holocausto. Foi culpa de Darwin? Não, claro que não, mas as vezes, e principalmente nos dias de hoje, devemos pensar nos motivos de certas pesquisas, afinal, para que será usado os resultados delas? ou melhor, você vai assumir a responsabilidade depois?

(olhem o filme Gataca e talvez vocês tenham uma ideia do meu maior medo)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Os absurdos que ainda existem

Certo que muitas vezes falamos coisas que não devemos, eu por exeplo sou muito impulsivo e já falei coisas que não devia (não devia mesmo), mas há ocasiçoes que as pessoas realmente perdem a noção de realidade.
Ontem na minha aula de tecnicas de entrevista, estavamos fazendo uma atividade sobre nossa opinião sobre o campo de varias areas da psicologia, uma atividade bem bobinha eu admito, mas estava indo tranquilamente, porém quando chegou a hora do pessoal ir ao quadro para escrever nossas opiniões, a turma estava conversando animadamente e a professora longe do quadro falando com o meu grupo quando um colega meu judeu (engraçado falar nisso agora, mas antes de vir pra poa eu tinha uma cabeça tão pequenininha que achava que não existiam mais judeus hehehhhe, mas voltando) fez um comentario para os colegas que estavam no quadro de que a tarefa era boba e tal, mas uma outra colega resolveu bater boca com ele e fez um comentario que eu não vou repeti-lo aqui por achar tremendamente absurdo com relação a fatos historicos ao povo dele (foi como dizer para um negro que ele devia ser amarrado num toco e levar chicoteadas, mas mais cruel). Bom encurtando a historia meu colega ficou muito magoado e saiu da sala, e começamos uma discução muito foda na sala de aula, fomos a defesa do meu colega e contra essa garota que falou aquilo, mas uma coisa que me chocou mesmo foi ela não se dar conta do tamanho da barbaridade que ela havia falado, simplesmente ela achava que havia sido apenas uma brincadeira, o que é um absurdo, e nem com as nossas falas ela se deu conta disso, se achando a vitima por ser atacada por toda a turma (minha turma é tri unida).

Eu fico pensando como uma pessoa pode ser assim sabe, e ela não se acha errada, bem pelo contrario, dai ela vem com um papinho de que participa de diversas campanhas e protestos contra a discriminação e os oprimidos, mas ela não se da conta que isso não adianta de nada se ela não fizer isso por si propria, não adianta reclamar que o governo não faz nada pra ajudar os pobres ou sei lá quem se você não tem respeito pelos outros sabe. Essa é a tipica atitude de alguem que viveu numa pequena redoma e tem uma visãozinha minuscula da realidade lá fora, ou melhor, da verdadeira identidade das pessoas.

Muitos colegas ficaram super abalados com aquilo, muitos choraram e com razão sabe, mas o estranho é que muitos simplesmente acharam absurdo essa atitude, talvez por não se dar conta da amizade que temos e tudo mais, ou por achar que a barbaridade que foi dita não era tão grave assim... sei lá, não tenho como dizer ao certo. Outra coisa que me preocupou foi o comentario de levar isso a consequencias mais extremas como denuncia por racismo, mas eu fui contra pelo menos, como também achei ruim isso se tornar publico (claro que colocar isso no meu blog também não é deixar secreto, mas a essa altura Porto Alegre inteira já sabe do que aconteceu, e sem exageros, ela já sabe!) porque eu acho que este tipo de pessoa um dia vai se afogar na propria ignorancia, ou, espero eu, que se arrepender de ter uma mente tão pequena e se dar conta antes que seja tarde.....

Pra finalizar, queria dizer que a atitude de nossa professora foi memoravel, mesmo que eu saiba que ela não vai ler isso, não podia deixar de dizer. Ela atuou como uma verdadeira psicologa, mesmo com a extrema situação, o que foi muito legal.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Da neblina à pedra que caiu na minha cabeça

É engraçado como, com o andar da faculdade, certas coisas se tornam muito mais paupaveis. Eu lembro que quando entrei na psicologia, eu tinha uma visão muito limitada do campo, acreditava que so existia a area organizacional e clínica. Hoje eu já tenho um conhecimento muito maior do campo onde pretendo atuar, não que eu tenha mudado de ideia a respeito de seguir a area clínica que é a minha paixão, claro que agora junto com a ideia de ser professor também.

Mas o mais interessante (e o que eu estou me dando conta agora, no 5º semestre) é que, o que antes eram apenas teorias e ideias, por mais que lógicas, abstratas demais para uma compreenção consistente. Era como a neblina, eu podia visualiza-la, mas não toca-la, mas agora as coisas tomaram proporções muito interessantes, finalmente eu consigo ver a aplicação dessas teorias na prática, consigo visualizar a ultilização delas, o que está me fazendo ficar cada vez mais empolgado com a faculdade, ainda mais agora que eu decidi a teoria que peretendo seguir e estou sendo bombardeado de boas influencias sobre ela (credito a minhas professoras).

Eu simplesmente não consigo me imaginar longe da psicologia
Isso não é fantastico?