sábado, 28 de junho de 2008

(dis)sensibilidade

Lendo o livro Precisamos falar sobre o Kevin, que retrata a história da mãe de um garoto que entrou em sua escola armado e matou alguns colegas, fiquei pensando em uma coisa muito interessante, a banalidade com que lidamos com certas coisas hoje em dia.
Por exemplo, abri o jornal esses dias e bem na capa "11 assassinatos em doze horas na capital", e me pareceu a coisa mais normal do mundo, isso é um absurdo, afinal de contas estamos falando de vidas, pessoas que respiravam e não respiram mais. Claro que essa dissenssibilização de certa forma é explicada pela carnificina que se tornou os meios de comunicação, afinal não se pode ligar a televisão no horario do noticiario sem ver pelo menos uma morte (que por sinal é um dos motivos que eu odeio assistir noticiarios, eu estou lá almoçando em um momento que deveria ser agradavel e na televisão esta passando que "mais" alguem morreu), sem falar no descaso que a mídiua da a estes casos, os jornalistas agem como urubus mostrando qual mostra as piores cenas e mais fantasiosas versões, como foi o "MALDITO" caso Isabella, que eu por sinal tinha vontade de jogar a televisão pela janela toda vez que falava nele, no qual em vez de sensibilizar as pessoas com o caso, a televisão mostrou e despejou em massa isso na população a qual em vez de se sensibilizar, criou nojo do caso, fazendo com que a cada dia as pessoas achem isso mais normal...

fico pensando onde este mundo vai parar desta maneira...

Um comentário:

Lari Hübner disse...

leia meu ultimo conto escrito em meio a sensibildade e melancolia de uma tpm
uashuah